"Deus, eu pensei que fosse Deus
E que os mares fossem meus
Como pensam os ingleses
Mel, eu pensei que fosse mel
E bebi da vida
Como bebe um marinheiro de partida, mel
Meu, eu julguei que fosse meu
O calor do corpo teu
Que incendeia meu corpo há meses
Ar, como eu precisava amar
E antes mesmo do galo cantar
Eu te neguei três vezes
Cais, ficou tão pequeno o cais
Te perdi de vista para nunca mais"
Juntei minhas maravalhas que não deveriam jamais serem acumuladas Parti para uma outra jornada Pois desse nesse lugar me deram fim Não era jamais para ser assim Mais uma vez fui enganada...rechassada Comigo ele não queria mesmo nada Gostava apenas de me ver animada Com as palavras carinhosas que ele me enviava Mas....não suporto mais...jamais o verei...jamais o terei Ele é o próprio rei...e tem até um castelo Sou flor de Mandacaru...mereço só lero-lero É por essas e por outras que peguei meu Jipe velho E vou pro interior...longe de tudo e de todos Pode ser que um dia eu aceite o que ele me fez passar!
Não sou tão inocente como as estrelas do céu Prefiro sabê-lo excitado somente ao pensar em mim Quero que penses em como é gostoso o meu mel E ao roçar tuas asas em mim... Sintas um calor a invadir o teu ser Que ficares sem mim é muito melhor morrer... Penses que meu corpo tem um cheirinho de alecrim Por isso não podes nem pensar em ficar longe de mim Pois sou forte como garapa de cana e fofinha como algodão doce Estou nesse momento com meu camisola vermelho de cetim à espera de ouvir teu sussurro e a tua doce risada Quando estiveres a gozar dentro de mim...enfim!