
Como sempre me senti, na obrigação de ser,
Tudo aquilo que eu sonhei e o que sonharam pra mim,
Refúgio não há de haver, que me faça esquecer,
Tudo o que eu tenho de ser, nem que eu me esconda de mim.
Sonho, trabalho, canto, procuro vida em algum canto,
De mim me vejo liberta, vejo então a porta aberta,
Fujo um pouco do meu mundo, pra procurar outros mundos,
Que não consigo entender, mas têm sua razão de ser.
Vou à busca de um tesouro, que não é prata nem ouro,De mim me vejo liberta, vejo então a porta aberta,
Fujo um pouco do meu mundo, pra procurar outros mundos,
Que não consigo entender, mas têm sua razão de ser.
Que eu não sei mesmo possa em algum lugar existir.
De tal forma armazenado, vale mais que o mundo todo,
E vale muito mais pra mim, meu amado me olhando e me fazendo sorrir.
Ponho então meus pés no chão, aquele de batidão,
Que é onde devo viver, pra cumprir e pra crescer.
Então sinto das nuvens pulsar, um enorme coração,
Meu amor me procurando, pois no chão não quer descer.
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