sábado, 3 de novembro de 2012

O FAZER DO POETA


NOVEMBRO/2012

Que fique só entre nós o que penso dos poetas

Destes que das palavras são os artífices

Às vezes correm em busca das rimas... atletas

Para que no poema não haja déficits

 

É certo que todo poema vive de boas palavras

Às vezes soltas vagando pelos ares

Outras a serem pescadas no baú de outras safras

Noutros horizontes... quiçá... noutros mares

 

Mas é a vontade voraz de encontrar

O que traz a força vital à inspiração

Que leva o poeta a sem querer transpirar...

Pois nessa hora.. se solta e explode o seu coração

 

Hoje o poeta já pensa nos versos de amanhã

Há que ser flexível nesse seu pensar

Pois no dia seguinte muito cedo da manhã

Pode ser inundado por outro tema a lhe tocaiar

 

Nessa hora muda tudo e o poeta fica mudo

Da mente outro tema com pressa emerge

E trata o poeta como um ser de veludo

Não foi bem por sua escolha... a palavra o elege

 

 

 

 

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