De lindos matizes, cobria o
céu um grande e fugaz arco-íris. Nuvens fofinhas de carneirinhos, o adornavam
como a um altar e o deixavam mais do que perfeito. Lindo de se admirar!
Maravilhoso!
Uma chuvinha fina, o
encobria para que pudéssemos contemplar as minúsculas gotas que atravessadas
pelos raios, explodissem nesse espetacular e colorido arco-íris!
Reinava o sol no horizonte,
espargindo raios dourados de poder e soberania! Nada mais lindo havia do que esse
amanhecer.
O sol um pouco encoberto
surgia lindamente e avisava que era a hora de acordar, de parar de sonhar.
Acordava a todos para a vida.
Pulei da cama meio sonolenta,
pois tinha algo importante para fazer. Preciso dizer ao homem a quem amo que de
sonhos não se pode viver...
Por que tanta insegurança e
obstinação? O que se passa nesse coração? Parece que engravida de palavras que
destroem o ser SER... sonha mas não encontra a receita para executar algo com o
qual sonhou, e fica restrito ao mundo irreal.
Nem se permite continuar a
falar no plural e dizer o que sente em seu lindo coração, pois a resistência é
maior, do que todas as verdades que habitam a sua mente.
É o imperador dos sonhos,
pois só assim faz seus castelos, desmancha-os, os constrói em outros locais,
enchem-nos de princesas e duendes, fadas e sereias, tudo fácil de voar, pois
nem alicerces têm! Quando cansa daquele ambiente, parte logo para outro sonho.
É assim, de sonho em sonho,
que vive o meu poeta, aquele que não sabe viver, que só convive bem com a sua
própria imaginação e que só sabe sonhar, pois essa é a sua maior aspiração.
Preciso só relembrar que
nesses sonhos mirabolantes, pessoas são envolvidas e seduzidas nessas pequenas
e grandes aventuras, e que as entristece com esse sonhar inconstante e algumas
até se perdem... se perdem no seu sonhar.
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