terça-feira, 17 de maio de 2011

ALMA INQUIETA

Postado em, 29.04.2011

Tanto tempo faz que o amor,
Não se aquietava em minha alma,
Quando tu me adentrastes,
Veio-me uma inteira calma.

E vi ao longe teu barco,
Buscando um ancoradouro,
Abri o mar de um só navio,
Pra tu entrares tranqüilo.

Conhecestes o dizer do meu olhar,
Pelo meu poetizar,
Pois os teus olhos sensíveis,
Sabiam o que procurar.

Quando precisei das tragédias,
Para fazer os meus poemas,
Estava tentando esconder,
O que poderia hoje até parecer comédia.

Você construiu uma ponte,
Ajudou-me a atravessar,
Segurou a minha mão,
E me ensinou a voar.

Amei-te logo meu bem,
Com todos os seus senões,
Passei a ACREDITAR,
E quero você também.


Um comentário:

  1. Lindo seu poema Mara!
    Seu blog tambem esta muito bacana,parabéns!!!
    Publiquei lá do meu lado...

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