Em, 17.04.2011
Num dia do mês de julho,
Horas de trabalho duro,
A mãe deu à luz a uma filha,
Que era uma maravilha.
Primogênita, primeira neta,
Primeiro tudo, verdadeiro reboliço,
Após um parto difícil, toda emoção recolhida,
Virou uma só alegria e muitos pra reparti-la.
Talvez inda dos ciganos, aqueles mouros de Espanha,
Existia um costume, nessa família estranha!
Pegaram a pobrezinha, banharam-na numa cuia,
Revestida de ouro puro, para que fosse feliz.
Era tanta correria, fura orelhas, põe os brincos,
Era tudo só carinho e a pequerrucha a chorar!
Alguém parou pra pensar, chama logo ali o pai!
Pegando logo o seu pinho com sua voz de tenor,
Cantou bem suavezinho pra não espantar a flor,
Parecia um passarinho, cantando dentro do ninho.
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