terça-feira, 17 de maio de 2011

E POR FALAR EM PEDRAS

Postado em, 27 de abril de 2011                                                               



Tudo o que encanta aos olhos,
É motivo de cobiça, vaidade e violência.
No caso das pedras é bom que se saiba que não existem as semipreciosas, como também, não existem mulheres mais ou menos grávidas!
Quando meus olhos vislumbram uma linda pedra, eles cintilam, brilham até mais que a própria pedra. Eu jamais usaria pedras grandes e atraentes, gosto das simples e pequenas.
Em outras mulheres elas têm uma graça que não vejo em mim, mas me encantam mesmo assim.
Nas luxuosas vitrines, sobre veludos negros, vinhos e azuis têm expostas suas formas, a beleza destacada daquelas pedras tão raras, por muitos intensamente cobiçadas, porém distantes de todos nós, a garande maioria dos meros mortais!
Certas pedras chamam-me de fato atenção, não as mais preciosas mais as que me dizem algo ao coração.
A Água Marinha, cujo tom varia do quase incolor até um azul forte e intenso, tornando-a assim mais preciosa.
Sobre essa pedra tenho uma história pra contar, pois comprei uma imitação que veio com um defeito que eu não notei. Entreguei-a para um colega geólogo para que providenciasse o conserto.
Estando em sala de aula, meu amigo foi interrompido pelo ourives que sem ao menos avisar, entrou de sala a dentro, com a tal água marinha, disposta em suas mãos.
Impressionados com o tamanho e o formato da pedra, os curiosos alunos, diante da oportunidade de aprender sobre o GRUPO DOS BERILOS, indagaram ao professor, a procedência de tamanha preciosidade.
Ele muito brincalhão disse: - só de olhar já lhes afirmo, não é uma água marinha, é uma mera imitação.
Gerou-se a maior confusão e os alunos insistiram em perguntar; como professor, o senhor pode afirmar se nem bem olhou direito? Ele pôs as mãos nos bolsos como era seu costume ao fazer uma revelação: - CONHEÇO A DONA DA PEÇA! Deu uma risada bem alta e a aula por encerrada.

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