quinta-feira, 19 de maio de 2011

SEGREDO

Em, 21.04.2011

Catava conchas à beira mar,
O mundo inteiro não existia,
Catava e chorava por aquilo que perdia!
A inocência, o carinho e o lar.
Ficou destroçada, destruída e DESAMADA,
Não sabia aonde iria, em que portas bateria,
Dona tão somente de palavras, ela era uma DESARMADA!
Não dava conta daquilo que viria.
Será que ainda sei rezar, perguntou-se?
Talvez isso tudo até possa passar.
Um milagre há de acontecer...
Cobrindo de alegria esse viver.
Caminhou, viveu coisas que nem gosta de lembrar!
Que esconde lá dentro do seu pensar,
Nunca ninguém vai perguntar!
É o seu segredo, junto com as conchas do mar.


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