Era uma rua de pedra,
Daquelas muito bem feitas,
Que dá até gosto andar,
Nesse dia eu estava lá.
Naquela rua à tardinha,
O sol já deitava ao longe,
Pássaros buscavam os ninhos,
Menos aquele menino, o menino passarinho!
Ele buscava fantasia, curioso como era,
Precisava acompanhar com a rapidez do olhar,
A revoada no alto, apertava os olhos pra olhar.
Naquele momento eu soube,
Que não sei onde nem quando,
Iria cruzar novamente, era certeza danada,
Com aquela criança encantada.
Brincava assim como os outros,
Mas era bem diferente,
Ficava bem mais contente,
Procurando seus tesouros longe de toda a gente!
O menino então cresceu,
É um poeta especial,
Se entranha em nossa alma,
Com visgo quase anormal.
Gosta muito de escrever,
Sobre o amor, podem crer,
Não sei se amou de verdade,
Mas a teoria o invade.
Por sempre dizer do amor,
Assediado o é como uma abelha na flor,
Abelha é um eterno dançar,
Vive no céu a voar.
Lá ele tem seus sonhos,
Pensa e gosta de os ter,
Pra uns pode ser tristonho,
Pra ele é puro prazer.
Quero parabenizar,
Seu jeito de energizar,
Tudo aquilo quanto escreve,
Pois o preenche de AMAR.
Lá sempre irei atracar,
Acho que ficaria louca,
Se não pudesse te amar”
Nenhum comentário:
Postar um comentário