Quando a
noite é de luar
Sinto minha
pele se arrepiar
Claridade mágica
como uma flauta
Que toca
suave para me acordar...
Às vezes nem
sei te dizer
Por qual
fresta da porta entrou
E assim
ficamos até o amanhecer
Trocando carinhos
a quem mais ninguém dou
Quando quase
se encontram lua e sol
É que chegou
na hora errada o amanhecer
Preparo-me
para cantar sustenidos e bemóis
Em canções
tristes nas quais não deixo ninguém perceber
Contigo eu
choro... canto... rio... danço
E grito
demais de tanto prazer...
Tentamos nos
controlar... porém em vão
A sorte é
que lá na serra é o que temos a fazer
Dou-te os
mais suaves afagos e carinhos
Recebo em
troca um mundo de caricias
Ouço o cantar
de mais de mil passarinhos
Abraço as
tuas asas para esconder as malícias