segunda-feira, 28 de agosto de 2017

DA NOITE AO AMANHECER




Quando a noite é de luar
Sinto minha pele se arrepiar
Claridade mágica como uma flauta
Que toca suave para me acordar...

Às vezes nem sei te dizer
Por qual fresta da porta entrou
E assim ficamos até o amanhecer
Trocando carinhos a quem mais ninguém dou

Quando quase se encontram lua e sol
É que chegou na hora errada o amanhecer
Preparo-me para cantar sustenidos e bemóis
Em canções tristes nas quais não deixo ninguém perceber

Contigo eu choro... canto... rio... danço
E grito demais de tanto prazer...
Tentamos nos controlar... porém em vão
A sorte é que lá na serra é o que temos a fazer

Dou-te os mais suaves afagos e carinhos
Recebo em troca um mundo de caricias
Ouço o cantar de mais de mil passarinhos

Abraço as tuas asas para esconder as malícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário