terça-feira, 24 de setembro de 2019

Assassinastes meu bem mais precioso

Não sei o que farei agora nem quanto tempo terei
Serei uma dia tua ou serei vítima de uma arma branca e gelada?
Ainda dizes que após matar o amor...sairás de fininho...
Sabes por que? porquê nunca fui nada

Em minha cara batestes portas e eu chorava
Virei foi alma penada por não valer nadica de nada
Como já tens outra musa...de que sirvo?
Esperei-te com um amor cheio de risos

Sim... esperei-te com um pé de amor plantado em mim
Certamente flores de plástico para durarem mais tempo
Estava bem protegido do vento...perfurava-me com ferro
Pois há muito tempo tu me trocastes por alguém ignóbil e torpe

Essa criatura despudorada levou-te de mim bem fácil
Tirou-me até as doces palavras que aqui chegaram pra mim
Carregadas de esperanças...brincadeiras e poesia
Curtas meu bem o que achastes depois de mim...és hábil e envolvente

Já nem sei quanto tempo tenho ou quanto me resta
quanto ainda vou viver...o amor já me descrevestes como o matarás
Por isso não vou mais sofrer...vou desaparecer
Sei que nenhuma lágrima na tua face rolará
Só se chora por quem se ama...quanto a mim...já esquecestes!!!

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