quarta-feira, 19 de novembro de 2014

OLHANDO PELOS FILÓS

NOVEMBRO/2014


Mãos dadas avançando na estrada
a medida do querer não existe para nós
quero-te sob o sol e o estrelado céu de novembro
não esqueça de que nos vemos olhando pelos filós

Entra nós dois é tudo e é nada
o tudo é esse amor sem limites
o nada é o que não houve e é velado
mas me dá um prurido feito dermatite

O convite para o voo de amor está certo
na lembrança ficarão momentos com cara de anos
o meu coração grita pela falta de desse amor sem jeito
pela distância que é uma muralha entre nós e o amor-perfeito

Você foi uma explosão que aconteceu de vez
tornou-se parte do meu ser e eu não poderia prever
acho que não haverá senões e nem talvez...
no dia em que eu encontrar com você...

Há em mim uma ânsia tresloucada de lhe amar
uma tremenda imensidão e um montão de vontades
de cheirar...de beijar...de abraçar e de me entregar
de repente o tempo passa pois ele é uma exiguidade

Mas antes de ir quero falar pra você
meu corpo e meu ser querem demais
com você alvorecer...
que tal vir aqui só pra me colher?







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