terça-feira, 6 de setembro de 2011

AMOR PRESENTE

Em,06.09.11
O amor terno e gostoso,
Será que acabou?
O amor gratuito no qual
amamos porque amamos!
O amor em que havia uma música
Para adoçar os desejos!
O amor que tinha um porto
Onde podia ancorar!
E aquele amor amigo
No qual podia-se confiar?
O amor como um mistério indisível
impalpável, será não existirá?
A sexualidade é finita,
não podemos ter tudo
como objeto do amor...
O amor por sua vez,
vive da incompletude,
Que tantas vezes é intensa,
Pensamos não ter como completá-la!
O amor exige ousadia e coragem,
Hoje temos mais covardia e bobagem,
Poderá apenas servir para legitimar,
Uma conquista impensada...
Algo pelo qual se arrisca,
Pelo simples sabor da isca.
Estamos famintos de amor cortês,
Num mundo sem brilho e sem aura,
Esse amor que raramente existe
ainda hoje em dia
É um resquício,
uma saudade,
uma necessidade
que não se sabe explicar!
Atrai a uma esquina do presente,
Algo que foi vivido no passado,
As almas sentem esse chamado,
Fazem-se presentes agora, mormente!
Aquele amor que foi-se e quedou-se ausente.


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