sexta-feira, 8 de junho de 2012

DEVO PULAR?


Maio/2012


O fato de ter a certeza que as nossas essências se misturaram...que tudo anda muito arrumado...de eu ser o rio por onde fluem as águas dos teus afluentes...será que isso quer dizer que não devemos mais namorar? Eu não vendo e nem dou... um tico das minhas palavras...surpreende-me a escassez das tuas que antes era tão prolixo agora o sinto arisco... como se não quisesses me dar o mote para eu responder para você...pra mim isso é confuso...triste e inenarrável...e também indizível...como pode algo estar bem assim? Conta pra mim...quem sabe pela sua ótica eu consiga entender o drama...

Sinto falta de escrever e você logo me responder...De me explicar o que acha ou também porque não acha...ter que ter uma sequência...assim tudo está truncado... precisa é de paciência...o embate me anima...me faz escrever com arte...Se não fala nada e nem sequer é meu amigo...só me resta a solidão de afetos que um dia demonstraste a mim diretamente e foram meus...não sei por qual fração de tempo...

Agora é com linguagem cifrada...poucas palavras e muito dito...o que me resta... pode ser apenas tristeza e desencanto...Eu que era só encanto virei poço de tristeza e com a marca do silêncio...era tanto pra falar...mas desisti dos monólogos...cansei...eu só falo não sou digna de resposta ...isso tudo... é marmota...Será que nada poderá mudar...é assim que vai ficar...eu aqui a me enganar...pois o poeta querido...só fala pra mais de cem e todas continuam princesas...dentro desse monstruoso harém...diga-me...SE FOSSE VOCÊ PULAVA OU NÃO DO TREM

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