AGOSTO/2013
Tento manter na linha do tempo
Esse amor estranho que a ti dedico
Às vezes as palavras voam ao vento
E eu a contorná-las mostro e te indico
Todas as vezes que as usei até agora
Foram ditas somente para ti...
Todas elas têm as cores da aurora
E o sabor de um doce sapoti...
Quando somes há um motivo não bem dito
Que nunca e em momento algum foi explicado...
Só sei que fica sempre o dito pelo não dito
Seria então a hora de bater em retirada?
Detesto esperar pelos teus versos
Sobre eles construímos um sentimento
Hoje as palavras mostram o teu reverso
Agora...aqui...enfim...nesse momento
Assim tão perto do entardecer
Pássaros em revoada buscam ninhos
Uma teia de carícias me ponho eu a tecer
Enquanto guardo em mim um pouco de menina
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