terça-feira, 8 de novembro de 2011

ÀS VOLTAS COM AS VOLTAS

Em,08.11.11
Olhei pra dentro de mim
Levei um susto danado
Lá encontrei um coração
Tão ferido, tão cerzido
Estavas chorando...
Eu cheguei e acompanhei
Foi nesse coral de choros
Que eu parei e pensei
Que estamos a fazer
Tu a mim e eu a ti?
Pobre de mim
Pobre de nós
Estamos à sós
Pra desatarmos os nós
Nos quais nos enredamos
Será que é uma sina
Te amo como menina
Não encontro a mulher
Aquela que te fascina
A mesma que te alucina
Que vive em turbilhões
De grandes emoções
Sempre sem soluções
Sem nada viável
Somente o sabor amargo
De algumas decisões
Verdadeiros tropeções
Que abalaram e feriram
Corações que se enternecem
Que sofrem mais que se querem
Não sabem ficar distantes
Desse amor reconfortante
Não teimemos mas amemos

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