sábado, 5 de novembro de 2011

O ENCANTO DO POEMA

Em,06.11.11
Aquele poema
Que cingia meus gestos
O esculpistes e não apenas
exaltavas
Falavas dos meus sucessos
Versos leves
Versos ternos
Que me envaideceram
E me engrandeciam
Não parecia EU
Um SER da terra
Mas uma estrela
Que por um descuido
Desequilibrou-se
E caiu do céu...
Nos teus braços doces
Eu aconteci...
No silencio teu
Nada me pareceu
Tão sagrado
Que o acolhimento
Desses lábios teus
Para ti eu sou aquela
Que delicadamente
recebestes...
Tecestes
um cenário que era EU
Mas EU no sonho TEU
Nada mais belo eu vi
Só um pedido de perdão
Que eu recebi...
De um nobre coração
No teu céu de mar
A poemar me ensinastes
E como eu bem que podia
Virtualmente te amar
Segui teu conselho
E a tua proposta
Está em minha mente
pousada calmamente
Este amor ausente
tão presente...
Arranco de mim mesma
Disperso tranquilamente
Um turbilhão de doçuras
Misto de carinho e loucura
E salpico inteirinho
Sobre ti, meu amorzinho


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