quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ONDE ESTÃO?

Em,17.11.11
Não sei onde estão as palavras
Acho que perdi as rimas
Nem sei onde pus os versos
Aqueles dos quais falavas
Pois eles ainda estavam
Presos em minha alma
Foi difícil de dizê-los
Expor meus sentimentos
Todas as minhas feridas
Achava melhor não fazê-los
Afinal tanto insististes
E eu que andava triste
Fui fazer o que querias
Começar foi complicado
Pois eu não havia elencado
As palavras que diria
Assuntos que abordaria
Os temas que eu queria
No princípio eram tensos
Pesados os meus poemas
Com esse teu jeito terno
Fostes mudando o rumo
Que eu teimava em trilhar
Tens que sonhar, soltar-se
Tu falavas e eu ouvia
Também vais ter que voar
E eu dizia, não sei...
Tenho medo!
Seguraste-me e então
fui fazendo e fui dizendo
Pra começar andei lendo
Coisas bem interessantes
E contigo eu poemei
Depois eu me apaixonei
Brotou um amor imenso
Pensei eu não acontecesse
Ainda hoje o que escrevo
Tem a tua marca, querido
E também desse vou cego
Que afastou de mim os medos
Vivo bem neste sossego
Minha vida é mais ativa
Sou bem livre e mais cativa



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