sábado, 26 de novembro de 2011

DESATE

Em,26.11.11
Certamente por alguma causa
Amante, querente, presente
Há na alma uma calma
Uma afeição que transcende

Dúvidas surgem, porém não saio
Quero viver e sentir esse tanto amor
Às vezes dor sentida, gritos e ais
Noutras é cor, é calor, é ardor

A flor que despetalou, murchou
Talvez das cinzas renasça
Precisa com amor ser regada
Senão de nada adiantou


Venha depressa, abraça, diga
Que sabe, que sente e quer
Que não é sério mistério contido
Dá-me a tua mão, se liga, se atira

Palpita no peito e descontrolado bate
Coração que derrama mel nunca fel
Chega perto, ame, proclame e desate
Os nós e as voltas do coquetel carretel

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