NOVEMBRO/2012
Deixe que eu sozinha finalmente
Consiga entender o que se passa
Que eu analise tudo calmamente
Com essa emoção que hoje em mim perpassa
Deixe que o rio desça da montanha
Que os fatos naturais assim ocorram
Mas que a saudade não seja tão medonha
Nem que eu me perca enquanto os outros erram
Deixe que a lua me veja ensandecida
E nas noites indormidas de insônia
Eu analise os fatos e que consiga
Encontrar em mim mesma a Babilônia
Deixa o meu poema agora só lamento
Eu a me embriagar de tanta dor
Dessa saudade que já é tormento
Que eu me esqueça que veio do amor
Deixe que eu viva a overdose ímpar
Herança dessa maldita solidão em mim
Quem sabe eu tente e venha a me livrar
Dela que se alastra por meu corpo assim
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