NOVEMBRO/2012
Um vicioso círculo instalaste
Quis sair e sei que me perdi
Sei agora jamais me amaste
É que eu tinha algo que querias
Numa alternância sutil de estratégias
Eu fiquei meio atordoada e sozinha
Não compreendia a determinação com que agias
Mas entendi há tempos que a poesia não era minha
Encha-se então tudo de fantasia
Por favor...me atendas minha poesia
Derrama-te em meu leito com magia
Ele...que esteve à espera de quem jamais viria
Esparrama-te em só belas palavras
Sobre a branca e fria página
O derradeiro esforço de min’alma
Para falar bem fundo a quem me abala
E agora ainda mais eu oro e peço
Não deixes jamais morrer em ti
Essa efusão de rimas que têm eco
Que são tão tuas e eu as conheci
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