NOVEMBRO/2012
Há novelos de saudades
Emaranhados em meu ser
Preciso que os desenlinhes
Para que eu possa deixar de sofrer
O brilhar da tua luz ao retornar
Experimentar sob a chuva o dançar
Contigo caminhar nas nuvens
Camuflar a inquietude do momento
Para que não percebas o meu coração acelerar
Quero abrir aquela caixa de lembranças
E resgatar o longo tempo da esperança
As nossas mais doces e simples esperanças
E não sei bem como quero escrever no ar
Pois quero degustar a vida em milímetros
Fazer do teu corpo um só mosaico
Onde eu conheça a cor e a textura
De cada parte do que é teu... e meu
Nunca esqueça que o nosso amor
Vem de muito... muito longe
Nasceu com o aroma das flores
Cresceu com o amadurecer dos sonhos
Na tenra e lúdica estação dos amores
Se nosso amor vem de vidas passadas
Vem de ausência... distâncias e dores
E se só viemos mais uma vez... uma só vida
Temos o resto dessas... para viver esse amor
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