setembro/2013
Amo-te algumas vezes com carinho,
outras com desespero, mas te amo apesar da distância, dos sofreres passados e
presentes, mas te amo para sempre!
Amo-te como se amam as flores, pelos
aromas, pelas cores, pelas texturas, pelo sentido de vida, por colorirem o que
já foi tão cinza! Mas o mais importante é que te quero todos os dias.
Sei que não existem seres perfeitos e
esse é o encontro perfeito de seres imperfeitos. Quero dividir contigo o que há
de melhor em mim, o melhor na arte da convivência. Às vezes vamos ter de
perdoar e isso já está mais do que definido!
Fizemos já coisas grandes e pequenas
em nome desse nosso amor... já me deixastes ao relento, soltastes a minha mão
em pleno voou, mas voltastes antes que eu caísse...depois virei a tua rara
flor!
Por vezes, és para mim um poço de
desejos no qual busco beber o sol à tua sombra.
Sinto-te fruto da jabuticabeira, já
nossa conhecida que por diversos momentos enlouqueces o meu coração pois em
certas ocasiões sou também abelha.
Nunca beijei nas tuas mãos as faces
do meu rosto mas mergulho em ti da forma mais profunda! Já soltastes em mim o
potro das tuas carícias e eu potranca as absorvi como delícias.
Despi da minha pele, o tecido no qual
arrumo e sob o qual esparramo os meus poemas, os quais escrevo só para ti, pois
só assim é que valem a pena e de mais nenhuma outra forma.
Já também e quase que me esqueço,
deixei em teu sonho o meu corpo no cio da paixão: sedento, doce, inflamado,
querente e por vezes enlouquecido. Toma-o e o agasalha com a tua ternura. Pois
é ele o mesmo que te incendeia no meio da noite e mantém a nossa chama acesa
até chegar a luz do alvorecer.
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