Na tua ausência insistente
Senti a natureza silente
Talvez seja pela saudade
Essa tal que me invade...
O que destroça a min’alma
É te querer sem poder ter...
Nada no mundo me acalma
Longe do teu querer...
Fico cega de agonia
Meu cantar só desafina
O que de fato eu queria
Era de volta a rotina...
Não vejo e nem escuto nada
Parece que eu estou em pausa
Pareço uma alma penada...
Entre o pouco e o sem nada
Não quero que ninguém viva
Uma experiência assim
A quem eu amo nem liga
Talvez nem goste de mim
Minha mente não se cansa
De rever todo o vivido...
Mas meu coração se lança
Buscando o amor contido
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