AGOSTO/2012
No chamado mar da Internet
Vejo barcos colidindo...
Gente a falar sentindo
Alguns dizem sem sentido
Às vezes mutreta só
É um desastre ambiental
Causado por emoções saturadas
De praias nunca encontradas
Por medidas desgraçadas
Outras desencontradas
Podem até sonhar quem sabe...
Pontos perdidos no céu
Nada vejo dando certo
Nenhuma lua de mel...
Vejo olhares passageiros
Brejeiros ou interesseiros
Pássaros em busca de néctar
Mas, tudo isso à toa...
Com a primeira flor ...numa boa
Querendo à todas sugar
Tirar o mel para alimentar seu ego
Depois ficam parecendo cegos
Sem saber mais diferir
O joio daquilo que é jóia
Dão voos razantes e caem num
Chão de falsos amores
Já enganaram muitas flores
Esse sonhar de bailes sendo alimentados
Sobrará então fantasia... em demasia
Não haverá alegria...pois é tudo uma grande orgia
E os passarinhos cantores
Cantam de dia amores e de noite cantam dores
É trinado noite e dia...uma verdadeira agonia
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