Dúvidas atrozes a minha alma atormentam
Escuto o silêncio do sono da minha cidade
Meus pensamentos e desejos são lamentos
É que sem querer me bate essa saudade
É uma enorme e estranha necessidade
De tê-lo ao meu lado prá brincar
Contar piadas e sorrir da própria felicidade
Quero tão pouco e vivo a esperar
Por que a vida não me dá o que me prometeu?
Às vezes chego a duvidar que existiu um dia tal promessa
Que chegaria no dia certo um tal Romeu
Decerto estou cansada... é certo que não caio nessa
Visionária sou então quando me vejo
Num jardim plantado em tempos idos
Choro em vão por cada roseira e pelejo
Para me controlar diante do morto e esquecido
Será que se eu te chamar... implorar e gritar
Escolherias comigo novas e boas sementes
Irias ao nosso jardim e me ajudarias a semear e a regar
Ainda cabe tudo o que te propus em tua mente?
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