MARÇO/2013
Percebo em teu poema esperanças plenas
Sempre que me falas vejo que garimpas
Pois tuas palavras cheiram sutis a alfazema
Noto em cada rima algo só meu...tão ímpar
Sinto uma energia quando navegas o meu interior
Sabes cada caminho que leva aos meus carinhos
Usas as múltiplas cores da paleta de um pintor
Não há como duvidar de um poeta assim terninho
Há em cada teu poema apenas o que cabe
O que depressa escorre em tua página
Pois antes de escrevê-lo sei que já o sonhastes
E já fui para ti o degrau a cama e a relva na matina
Em teus poemas convivem duplamente a inocência
E uma mistura total de tudo que é profano...
Que a mim envolvem e peço até clemência
Pois sentes muito mais do que eles emanam
Nos teus poemas há raios de luz que me acham
Sei que existe muito mais do que tua alma passa
Coisas que ao meu entendimento às vezes escapam
No coração abri eu um espaço para que digas e o faças
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