MARÇO/2013
Era o chão da minha terra
Cor de telha e de açafrão
Banhava-a um rio em festa
Que parecia um marzão...
Era um rio caudaloso
Que banhava o meu sertão
Hoje é seco...um desconsolo
Não chega até o mar não
O rio sofria e morria
Ninguém podia evitar
Sem o seu consentimento
Deixaram-no se acabar...
Maior rio seco do mundo
Artéria do meu sertão
É raso e não mais profundo
Causando pena e indignação
Ainda restam poços no chão
No largo leito seco do rio
Quem tem memória e coração
Chora sua morte e sente arrepio
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