segunda-feira, 25 de março de 2013

PASSAVA UM RIO EM MINHA TERRA


MARÇO/2013

Era o chão da minha terra

Cor de telha e de açafrão

Banhava-a um rio em festa

Que parecia um marzão...

 

Era um rio caudaloso

Que banhava o meu sertão

Hoje é seco...um desconsolo

Não chega até o mar não

 

O rio sofria e morria

Ninguém podia evitar

Sem o seu consentimento

Deixaram-no se acabar...

 

Maior rio seco do mundo

Artéria do meu sertão

É raso e não mais profundo

Causando pena e indignação

 

Ainda restam poços no chão

No largo leito seco do rio

Quem tem memória e coração

Chora sua morte e sente arrepio

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