Em, 25.03.12
A
percepção do raro, às vezes demora a acontecer. A senso de raridade, surge
quando o fim se anuncia, numa relação ou quando há pelo menos uma sombra da
proximidade, Deus me livre e guarde!
Apenas
pensei nesse assunto e meditei que esse senso, essa concepção de raridade
intercepta por vezes a infelicidade do acontecer.
Vale para
o amor, vale para a vida e sempre comove.
Existe a
raridade de estar vivo se você é longevo, a raridade de um sentimento que você
preserva e o deseja eterno...
As nossas
esperanças às vezes também tornam-se raras. É interessante observar que quando
se quer de verdade, tudo quanto existe entre duas pessoas, isso se torna uma
raridade.
A
raridade do dizer, das palavras, do olhar, do fazer, do desculpar, do dizer por
favor, de tratá-lo por meu amor, de chamá-lo de menino, de passarinho!
Existiam
raridades que acabaram, já passaram que eu penso não voltam mais...pois a
raridade construída quase no outono da vida, é linda de ser vivida, é carícia,
é paciência, é respeito, é ver o que há nas reticências e ser feliz e fazer o
outro assim sentir-se!
Raridade
é meiguice, é ciúme tolo... que se sabe bobo e ainda bem que é raro...
Há ainda
a raridade das nossas convicções preservadas, a leveza das nossas ações, mas
não pode haver ausência de raridade em nossas ações permitindo que os impulsos
dos nossos instintos sobrepujem esse bem maior.
-Fortaleza-
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