segunda-feira, 26 de março de 2012

****ASSIM SEJA****


Em, 25.03.12

A percepção do raro, às vezes demora a acontecer. A senso de raridade, surge quando o fim se anuncia, numa relação ou quando há pelo menos uma sombra da proximidade, Deus me livre e guarde!

Apenas pensei nesse assunto e meditei que esse senso, essa concepção de raridade intercepta por vezes a infelicidade do acontecer.

Vale para o amor, vale para a vida e sempre comove.

Existe a raridade de estar vivo se você é longevo, a raridade de um sentimento que você preserva e o deseja eterno...

As nossas esperanças às vezes também tornam-se raras. É interessante observar que quando se quer de verdade, tudo quanto existe entre duas pessoas, isso se torna uma raridade.

A raridade do dizer, das palavras, do olhar, do fazer, do desculpar, do dizer por favor, de tratá-lo por meu amor, de chamá-lo de menino, de passarinho!

Existiam raridades que acabaram, já passaram que eu penso não voltam mais...pois a raridade construída quase no outono da vida, é linda de ser vivida, é carícia, é paciência, é respeito, é ver o que há nas reticências e ser feliz e fazer o outro assim sentir-se!

Raridade é meiguice, é ciúme tolo... que se sabe bobo e ainda bem que é raro...

Há ainda a raridade das nossas convicções preservadas, a leveza das nossas ações, mas não pode haver ausência de raridade em nossas ações permitindo que os impulsos dos nossos instintos sobrepujem esse bem maior.
-Fortaleza-

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