Em, 05.03.12
Segue a
saudade penetrando intensa
Ainda
buscando o rumo de outras almas
Não
poucas vezes mostra-se imensa
É uma dor
sentida que não passa
Não há
nada que abale essa senhora
Que
sempre abate...chega...fere e arde
Pode até
ser a arte da escolha
A perturbar
os seres sem alarde
Nada de
aviso... nunca um sinal
Causa
surpresa em alma ressentida
Agride
muito e sempre no final...
Padece-se
em ais curando essa ferida
É na
surdina que cruza a contramão
A próxima
vítima então já escolhida
Atravessa
o peito...chega ao coração
Faz um
estrago em que não há cerzido
Por
temporadas perturba seu abrigo
Que chora
dores vestidas de emoção
E se
defende...quedando-se abatido
Entoando
notas de uma só canção...
-Fortaleza-
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