Em, 18.03.12
Ando
cheia!
Cheia
dessa vida mal arrumada
Desses “eus”
e desses “tus”
Fulanas e
beltranas da vida
Repletos
de fonemas calados
De nenhum
sentido nas falas
Eu
olhando cheia de amarras
Odiando a
hipocrisia que ronda
Tudo que
é meu e o que é teu
Vontade
de te experimentar
De
descobrir quem tu és
Por trás
do doce sorriso
Que à
todas sempre dás
A mentira
brota em teu mundo
É um
mistério profundo...
Tantas
coisas mal contadas
Tantos
atos desvairados
Descabidas
descortesias
Tudo em
nosso dia a dia
Já experimentastes
ficar
Um dia
sem estas máscaras
Despir-te
do que te faz
Um ser
humano qualquer
No qual
eu não tenho fé
Um dia
ainda irás acordar
Vislumbrar
o que ficou pra trás
E não poderás
mais voltar
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