É um ardor e um calor
Que nada no mundo alivia
Só pensar sobe a pressão
E acontece todo dia...
Há faísca nas palavras
E brasas em meu querer
Por isso às vezes te queimo
Ao chegar junto a você...
Malícia também é fogo
Que se liga ao que dizes
À vezes nas entrelinhas
E noutras vem no deslize
Quando chegamos ao ápice
Sente-se o calor das labaredas
A chama como eu te disse
Tem que ficar sempre acesa
Depois o lume se acalma
Afagamos um ao outro
Um torpor morno se instala
Um sono e um sorriso maroto
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