De musa às vezes me chamas
E me deixas bem vaidosa
Só que apenas me desejas...não amas
Daí fico medrosa...totalmente receosa...
Os desejos se instalaram
Com toda a intensidade
E em nós dois se aninharam
Dentro de uma saudade
Não sei o que possa dizer ou fazer
Fiquei feliz demais com o poema
Quero mais que depressa agradecer
Espero que eu sempre valha a pena
O meu desejo por ti
Deixa-me desgovernada
Como um trem fora dos trilhos
Querendo-te feito uma danada
Que sempre me queiras e ame
Canalizes pra mim tuas vontades
Mas só me digas verdades...
Que só ao ler me tragam felicidades
De mim tens todas as medidas
As fotos não costumam mentir
Sabes até dos meus jeitos
De dormir ...sonhar e sorrir
O que não vistes eu disse
Vives em meu coração
E sempre mexendo com ele
Horas muita aceleração
Outras sem animação
Saibas que eu te espero
Pra gozar dessas doçuras
Só contigo eu primavero
Fluindo as minhas loucuras
Ainda vai acontecer
O que o meu eu e o teu
Querem há muito viver
Não quero no Jubileu
Lembro-me quando chegastes
Com a eternidade nos olhos
Deixastes a tua ausência
E o teu cheiro de pinho...
E a tua falta que habita
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