domingo, 26 de junho de 2011

A MEDIDA DAS COISAS

Em, 26.06.11.
Nós encontramos amigos,

Em vários mundos e não só aqui,
eu preservo bem dentro de mim,
as verdadeiras amizades,
Umas pela distância têm gosto de saudade!
Aquelas da vida inteira, eu sempre criei raízes,
Por isso as tenho demais...
Elas não levantam poeira,
quando ao nosso lado estão.
Chegam sorrindo, pois sabem que são bem vindas,
E não fazem  o outro sofrer!
Não precisa de destreza, nem sequer sabedoria,
basta ter um coração livre de todas as covardias.
Não existe então receita,
para ser um bom amigo ou pra ter algum consigo!
É seguir o coração,
Esparramar pelo chão,
Tudo que há de bom em ti,
Oferecer ao amigo, reparti-lo.
Servirem-se juntos então.
Do lado carente do meu verso,
Há um soldado, um cangaceiro, um nordestino,
Semiconsciente, semitombado, atordoado,
Que sempre teima em levantar...
Não se sente derrotado,
Nem aqui, nem em qualquer lugar.
Nem pela vida, nem por palavras,
nem por ninguém.
Se alguém o crer vencido, mera ilusão!
Levanta o peito e revigora a raça.
A cada batalha que enfrenta,
torna-se mais forte, um guerreiro melhor.
Pode até ser que um dia...
cansado, escorraçado, pisado,
algo o ponha deitado,
mas não há quem o derrote, pois jamais permitirá,
que a sua determinação se vá...
De cabeça erguida, continuará.

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