quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CAPÍTULO IV-PERIPÉRCIAS

AVENTURA DAS TRÊS
Três almas.
Três cabeças.
Três pessoas distintas.
Uma grande e doce amizade, fazendo e acontecendo naquela tão grande cidade.
Mas, um fato é digno de ser contado! Retirei hoje do meu baú de lembranças, que a cada dia está ficando cada vez mais leve... muitas delas já se foram, outras estão misturadas, outras atrapalhadas.
Refletindo percebi que as nossas diferenças não nos separavam, nos uniam... o que uma não sabia, a outra ajudava...simbiose perfeita, parasitose nenhuma! Estávamos prontas para ajudarmos uma à outra a todo e qualquer momento.
Havia uma questão engraçada, que era o não enxergar de perto... rs rs rs   nem sempre os óculos estavam no lugar certo para serem utilizados...mas, antes que fossem pedidos já estavam nas mãos ou no rosto daquela que estava precisando no momento.
No elevador, por exemplo, uma de nós entrou e sem óculos apertou os botões bem certinhos... achei estranho e perguntei?- quem adivinhou e como o fez? Foi usando o Braille uma respondeu, e a gargalhada ressoou pelo túnel do elevador... os óculos estavam sempre em foco, pela presença demasiada ou pela ausência mal explicada. No momento de tirar fotos, era um retirar de óculos de vários lugares... só não estavam nunca, onde deveriam...no rosto!
Quanto aos meus, no dia do excesso de calorias, naquela tal padaria ficou totalmente coberto, pelo total excesso de chantilly... risadaria total.
Esqueci-me de contar, pois só hoje me veio à memória, um fato no mínimo curioso que aconteceu no dia da chuva. Quando na fatídica noite, nos despedimos e fomos para os apartamentos, eu estava certíssima de que todas dormiam o sono dos inocentes! após a aventura, bateu-me uma insônia e adormecer eu não conseguia.
Soube no dia seguinte, que a nossa Andréia Tafuri, havia dado uma rápida saída do hotel e pensando que eu já dormira não interfonou para saber se eu queria ir com ela. Havia passado a chuva e ela foi fazer o que eu estava pensando; eu pensando e ela fazendo! Tomando um café com leite quentinho na padaria da esquina. Saiu com apenas cinco reais no bolso da calça que com certeza daria para o tal café. Lá perguntou: ô moço, quanto é que é um café com leite? Ele respondeu e ela pensou... e... acrescentando pão com manteiga na chapa...?Bem, após a resposta fez as contas e dava... ainda deu gorjeta, mas pelo amor de Deus não me perguntem de quanto...eu nem pensei em fazê-lo...Pediu, comeu, bebeu e no outro dia contou-nos a tal aventura, que eu logo apelidei de ESCAPULIDA!

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