Em,28.10.11
A poesia é engraçadaÀs vezes ela me guia
Noutras não sou guiada
Ficando até espantada
Muitas vezes me invade
Com espantoso furor
Não permitindo
Que eu mude
O que ela quer escrito
Aí nasce nosso conflito
Quero contar e dizer
Da vida que estou levando
Ela me força a escutá-la
E eu me pego chorando
Tem dias em que não me força
Eu escrevo toda prosa
O que me vem à cabeça
Falo dos meus sentimentos
Coisa que ela detesta
Então se queda muda
Depois um carinho chega
Se descuida e fica meiga
Desfio os diminutivos
Que costumo já usar
E corro com a caneta...
Ela no meu pensamento
Me entrego e escrevo
Seco...duro...
Sem permear com doçura
Como gosto de fazer
É uma briga feia
e cheia de ousadia
Entre o pensar da poesia
E o meu querer fantasia
A poesia se entranha
Eu escrevo muito estranho
com ela mandando em mim
É realmente o fim...
Mas a lida continua
Eu tento suavizar
e escrevo rapidinho
Que a vida é sempre
boa de viver e de amar
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