segunda-feira, 10 de outubro de 2011

COM TRÊS, FOI A PRIMEIRA VEZ

AVENTURA DAS TRÊS
      -Capítulo V-
O evento fluía como um rio caudaloso seguindo seu destino, rumo ao mar. Nós seguíamos nosso destino rumo a Mauá! Sabem aonde é? Pois é... quase ninguém sabia, mas lá aconteceria o ápice do lançamento do livro organizado por Roseli Bueno. O local fica em uma colina, os ônibus não subiram até lá e eu arrebentei meus sapatos de cor tomate ao tentar chegar lá... enfim, chegamos...
A sede do evento chamava-se “Monte Castelo”, por imitar um daqueles da Idade Média onde ocorrem os acontecimentos que envolvem muita gente  sendo muito mais chique lá.
Salões enormes, lustres surreais, uma ambientação de época, coisa sensacional, para pessoas especiais! Elas escreveram o livro, sem nenhum fim lucrativo, desistiram dos direitos autorais e de outras coisas mais... Continuando a descrição do local, viam-se muito bem dispostas, muitas mesas redondas, grandes, cobertas por alvíssimas toalhas. Sobre as mesas lindos arranjos florais e castiçais quase iguais a cristais com velas brancas acesas, conferindo ao ambiente, um certo ar de nobreza.
Ao sentarmos à mesa estávamos as três protagonistas dessas descrições: Andréia, Hortência e Mara...pus em ordem alfabética, perceberam? Cris Navarro e a filha, um casal que já se encontrava lá e foram invadidos por nós... Alguns minutos depois avistei quem eu não esperava, Paula Quinard e seu marido Carlos, que imediatamente foram acomodados pois as resolvedoras, Andréia e Mara, confiscaram cadeiras das mesas mais próximas....rs rs
A alegria era tanta por esse encontro não previsto e não marcado, que nos abraçávamos e nos beijávamos, pulávamos e só depois dos ânimos serenados, começamos a conversar civilizadamente.
Após muitos salgados e alguns brindes etílicos eu fico rindo para as paredes, pois sou uma cocacólatra... de carteirinha e tudo! Algumas coisas inclusive foram fotografadas, como forma de documentar aquele brinde que os noivos costumam fazer, mas naquele dia especial, foram feitos vários entre três poetisas amigas ou amigas poetisas, que estavam muito felizes... Pensam que foi fácil fazer àquele negócio a três? Entrelaçar os braços e conseguir levar as taças até à boca? Era um enganchar de braços, respingar de cerveja e uma risadaria geral.
Depois foi a vez dos morangos, degustados pelas três ao mesmo tempo e rostos iluminados por estarmos juntos. Teve foto com flores na boca (ideia absurda que eu não sei de quem foi) e outras tantas, todas estranhas.
Destaque maior merece o Carlos, maridão da Paulinha, pois parecia que nos conhecíamos à vida inteira, pois se enturmou e divertiu-se com todas nós.
Houve um momento mais formal, no qual os livros foram autografados pela Roseli Bueno, elegantérrima, num longo azul Royal! Todas tentamos nos portar da maneira correta como nossa mamãe nos ensinou...
Daí, enquanto nos divertíamos, chegou-nos a notícia de que os ônibus já iriam sair... nem nos despedimos adequadamente dos que lá ficaram e nos encaminhamos para aquela bendita condução. Apesar dos atropelos o ônibus estava fechado, começou a chover, entramos provisoriamente em outro, que lá estava estacionado, até o“nosso  Jorge chegar"...Sim, esse é aquele sobre o qual tratei no capítulo I dessas narrativas jocosas, que servem mais como mero registro de fatos acontecidos que no final e ao cabo, terminaram todos bem. Tudo perdoado e acertado!

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