Em, 22.01.12
Passeando
num jardim
Vi um
cravo machucado
Não
estava tão ferido
Somente
muito amassado
Abaixei-me
e fiz carinho
Dei
devagar um beijinho
Reguei-o
com as minhas lágrimas
Ele olhou
e deu-me uma piscada
Resolvi
cuidar desse cravo
A partir daquele
instante
Pra não
sofrer mais agravo
E fiz
dele meu ficante
Conversávamos
todos os dias
Ele ainda
bem fraquinho
Sei que muito
ele sofria
Por isso
me compadecia
Algum
tempo depois, o meu cravo
Eu já o
chamava assim, recuperou-se
Ficou
viçoso e sem um traço
Dos maus
tratos recebidos e a mim se entregou
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