quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

NÃO DEIXE A CHAMA APAGAR




Em, 12.01.2012


Em min’alma tristíssima, distante

Um sonho alado surgiu-me num instante

Talvez imergido da pura demência

Que ultimamente fez-me em mim cadência



E esse sonho estranho e multicor

Encheu-me as retinas de cor...

Procuro entender que sentimentos me invadem

Que me tiram da ordem deixando-me num vai-e-vem



Algo me empurra para alguém

Que há muito esqueceu que eu sou seu bem

Sinto como se já tivesse havido...

Um gostoso beijo dos teus lábios tido



Eu sei que nessa ânsia de me reacender

Saio a buscar-te sem me constranger

Pois entre nós tudo o que pensares pode enfim haver

Nenhum sintoma de pudor vai nos deter



Já é noite quente dos lados de onde vim

Sou toda calma, amor e sou jardim

Só quero dizer que eu sinto em meu peito

O reacender da chama quase apagada e sem proveito
-Fortaleza-

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