Das janelas e portas tenho eu a dizer
Que cortinas as protegem
A mais não poder...
Portas e janelas
devem servir
De entrada e de saída
De muitas idas e vindas
Guardam mistérios antes e depois
Batem e silenciam
Parecem que gerenciam
O acontecer da casa
Há labirintos na cabeça
E grades nas janelas
Internos e externos
Nessa ordem...
Por estreitas e várias aberturas
Há sempre a chance de fugas
Às vezes rápidas e outras curtas
Tanto protegem como iludem
Parecem e lembram as nuvens
Ou são como guarda-sóis
Ou caem então como chuva
Só sei que há sempre...
Marcas de mãos ao redor dos trincos...
-Fortaleza-
Nenhum comentário:
Postar um comentário