segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

SOBRE ELAS

Em, 09.01.12

Das janelas e portas tenho eu a dizer

Que cortinas as protegem

A mais não poder...

Portas e janelas

devem servir

De entrada e de saída

De muitas idas e vindas

Guardam mistérios antes e depois

Batem e silenciam

Parecem que gerenciam

O acontecer da casa

Há labirintos na cabeça

E grades nas janelas

Internos e externos

Nessa ordem...

Por estreitas e várias aberturas

Há sempre a chance de fugas

Às vezes rápidas e outras curtas

Tanto protegem como iludem

Parecem e lembram as nuvens

Ou são como guarda-sóis

Ou caem então como chuva

Só sei que há sempre...

Marcas de mãos ao redor dos trincos...
-Fortaleza-

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