quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

NÃO SEI BRINCAR

Em, 05.01.12

Penso ter uma noção


Bem clara de todo o meu ser


Às vezes prefiro não ver


Nem deixar-me conhecer





Tal clareza bate de frente


Com a minha forma de ser


Sinto-me até diferente


Distancio-me antes de saber





O que me vem ao coração


É uma vontade intensa de amar


Sei que não houve intenção


Meu poeta só quer sonhar


E eu de ser querida um montão





Sorrir e chorar são muito próximos


Como amar e odiar...quem diria!


Posso sorrir e triste estar


Bem como chorar de alegria





Assim como não aprendi a sonhar


Não sei levar a vida a brincar


Levando o sério na brincadeira


Pra mim é ser sem “eira e nem beira”





O teu poemar é bem envolvente


Afetas a alma de muita gente


Inclusive as plantonistas muito o consideram


Então são fartos e ardentes, elogios eloquentes


Acreditam no que escreves, choram e se descabelam


 -Fortaleza-









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