Saudade eu tenho
Do que não vivemos
Do desconhecimento
Do que não deu pra saber
Nem nos coube conhecer
Do que não podemos repartir
Das alegrias não divididas
Dos prazeres nunca alcançados
Dos luares por nós dois
Nunca contemplados
Das mil carícias que sonhamos
Que do sonho tornaram-se reféns
Dos suores nunca saboreados
Das lágrimas nossas que nunca provamos
É no líquido que somos desvendados
Que o conhecimento torna-se alardeado
É no gosto e no sabor do amar
Que o amor então se reconhece
O que somos e temos de melhor e pior...
...nos restaram sem nunca serem apresentados
-Fortaleza-
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