ABRIL/2013
A noite se esvai lenta...vagarosamente
Em ondas se calor e de muita calmaria
Na penumbra dos silêncios reticentes
Mas de repente eis que nasce o sol
Vermelho e imenso sol da alvorada
Na suave e ondulada geografia
De uma boca por mim mais que desejada
E o tempo corre apressado
E voa ligeira...às pressas a fantasia
De teus olhos castanhos misteriosos
De âmbar e de maresias...
E foge rápida branda e suave
De mãos aprisionantes
Em vagas suaves de maré cheia
Na noite assim germinada
De fulgores e versos criada
O sonho flutua totalmente alado
Mas desce quente até o vale
Cria raízes e floresce...
Na imaginária noite morna
Nasce em minutos um indizível perfume
De vontades e desejos inconfessados
E um voluptuoso e mágico silêncio
Abraça amorosamente o instante
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