Trago em meu peito o esquecimento
De todas as horas más que já vivi
E para essas dores e tormentos
Tenho ungüentos, truques que eu aprendi
Tenho que sarar a minha própria dor
Para saber amar e ser melhor que sou
Penso e nem sei direito o que devo por
Sobre essa mala de sonhos desfeitos que restou
Reflito e repito que julgava que me conhecia
Pensava que era Eu e eu não era
Aconteciam coisas que eu não sabia
Aquele amor que me ensinou a voar era quimera
Noites insones com a verdade que era meu real
Acordei e aspirei os ares matinais
Resolvi que entre tantos fatos irreais
Eu viveria e não sonharia mais
Por entre sonhos que me convenciam
Coisas estranhas quedavam acontecidas
Enquanto tu sonhavas no CASTELO
Eu em meu quarto sozinha adormecia
-Teresina-
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