sábado, 3 de dezembro de 2011

JANELAS

Em,03.12.11
Da minha janela de frente
Vejo o sol nascente
A natureza pungente
E um punhado de gente

Da minha janela do lado
Sinto leve o vento leste
Que sopra e vem feito prece
E é gostoso um bocado

Da minha janela do fundo
Vejo um lindo sol poente
Tão lindo quanto o nascente
Mas só que bem mais profundo

Da minha janela do quarto
Aspiro um cheiro de mato
Das jardineiras do lado
Tem brisa e um olor misturado

Da minha janela do peito
Vejo um coração cerzido
Parece que não tem jeito
Ele está muito ferido
-Teresina-

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