sábado, 12 de maio de 2012

AMORZINHO FOLGAZÃO


Em, 12.05.12

Ei, amorzinho ...estás assim tão folgado e também se divertindo
Só esperando o que eu envio...sem olhar nem de soslaio
Sabes que eu não resisto...fui flechada e infectada
Por um cupido de boa pontaria que me fez te amar, poeta...
Mas não disse que doía... que ia levar minha alegria
Procuro-as de todos os tipos :palavras bonitas e as gozadas
Para fazer-te dar grandes e boas risadadas
Mais o meu amor cai no mais profundo silêncio
Enquanto nada mais resta... eu caio num desvio doentio...
Acho que nunca mais vou falar desse amor que me invade
Porque certamente só o meu coração arde...explode...
O teu de mim se desliga, silencia e vai voar
Não pensas mais em mim e nem onde me encontrar
Já sou parte do passado cuja porta já resolvestes trancar
O sol parece ter amanhecido alegre e cheio de felicidade
Para mim o vejo cinzento...por tudo que tens escrito
Dá-me um desgosto danado e acho que é maldade
Isso é um outono maldito que eu considero proscrito
Os versos mais amorosos ficam presos na garganta
Lembrei do meu primeiro poema: “Eu não consigo dizer”
Está preso... completamente confinado em minha garganta
Eu tento ser carinhosa mas me lembro da química e desisto
Fico deitada em meu canto e a solidão se agiganta
Sinto como se punhais me viessem daí das Minas Gerais
Será que o meu menino passarinho...que me fez sofrer demais
Manda-me uma caixa de florais... daqueles pra espantar os meus ais?

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