quarta-feira, 23 de maio de 2012

FALANDO SEM AMOR NO MEIO


Em, 16.05.12

Ao te conhecer me disseram que eras o “Menestrel do amor” mas todos somos incoerentes e hoje falas à uma multidão de carentes...que não te peçam para falares de amor... rs rs rs

Bem, que é esquisito... lá isso é...mas quem se esquarteja num poema, fico morrendo de pena mas nada eu posso fazer...quem assim o faz nada pode se esperar dentro da lógica conhecida...é sempre algo inusitado e diferente....com se desafiasses a quem pensa diferente...

Mas...voltemos aos pedaços amputados, por cada amor... cada paixão...cada aventura...pois ao longo da vida de algumas pessoas há muito é sexo à toa...muita entrega descabida e muita falta de juízo....de tudo o que aliás foi o mínimo concebível...tentei sair inteira...pra nenhuma falta ou saudade sentir de quem não me merece.

Descarto a possibilidade de não estar intacta quando começamos...se me sentisse incompleta

jamais me entregaria...como? desconjuntada e faltando pedaços? Como partiria para outro amor que eu quisesse vivenciar...eu só sei que não desisto...eu vou...

 Acho que essa determinação que é minha.... um dia acaba me matando...só não deixo ninguém chorando e isto é um grande consolo pra quem vai para outro plano...pro andar de cima cantando.

A minha integridade me mantém de pé mesmo após muitos tombos...por isso não deixo pedaços espalhados pelos cantos....saudades? não as sinto de alguém que já passou...quando termina mesmo...findou...passo um cimento por cima e impermeabilizo...

Como eu não consigo me despetalar ou me despedaçar eu não deixo fragmentos pra ninguém sentir saudades...pois se gostasse realmente...não teria me deixado ir...assim me sinto bem...depois que passo a borracha e a régua embaixo....

Nada devo à ninguém e nem ninguém me deve nada...Fiquei pensando no que afirmaste... poetinha querido...acho que eu inverto o bendito: -eu acrescento pedaços dos outros à mim...só me entrego inteira, íntegra...completa...você sabe disso...acho que no amor...seja de que tipo for...só serve se for assim: dou-me inteira e quero te receber inteiro...pedaços de nada eu quero... pois desejo um amor sincero e não de um que se auto distribuiu ao longo da vida nos braços de muitas que te fazem companhia...mesmo que digas...não significam nada...

Ainda bem que em teu poema existe uma exceção e essa foi a salvação: doei a você o meu SER... todinho e espero que sintas que o recebestes assim e o tenhas curtido...

E será que me doastes inteiro o teu SER e principalmente usaste de toda a tua razão... ao tomares tal decisão? Entregaste-me de bandeja também o teu coração?  

Nenhum comentário:

Postar um comentário