Em, 16.05.12
Ao
te conhecer me disseram que eras o “Menestrel do amor” mas todos somos
incoerentes e hoje falas à uma multidão de carentes...que não te peçam para
falares de amor... rs rs rs
Bem,
que é esquisito... lá isso é...mas quem se esquarteja num poema, fico morrendo
de pena mas nada eu posso fazer...quem assim o faz nada pode se esperar dentro
da lógica conhecida...é sempre algo inusitado e diferente....com se desafiasses
a quem pensa diferente...
Mas...voltemos
aos pedaços amputados, por cada amor... cada paixão...cada aventura...pois ao
longo da vida de algumas pessoas há muito é sexo à toa...muita entrega
descabida e muita falta de juízo....de tudo o que aliás foi o mínimo
concebível...tentei sair inteira...pra nenhuma falta ou saudade sentir de quem
não me merece.
Descarto
a possibilidade de não estar intacta quando começamos...se me sentisse
incompleta
jamais
me entregaria...como? desconjuntada e faltando pedaços? Como partiria para outro
amor que eu quisesse vivenciar...eu só sei que não desisto...eu vou...
Acho que essa determinação que é minha.... um
dia acaba me matando...só não deixo ninguém chorando e isto é um grande consolo
pra quem vai para outro plano...pro andar de cima cantando.
A
minha integridade me mantém de pé mesmo após muitos tombos...por isso não deixo
pedaços espalhados pelos cantos....saudades? não as sinto de alguém que já
passou...quando termina mesmo...findou...passo um cimento por cima e
impermeabilizo...
Como
eu não consigo me despetalar ou me despedaçar eu não deixo fragmentos pra
ninguém sentir saudades...pois se gostasse realmente...não teria me deixado
ir...assim me sinto bem...depois que passo a borracha e a régua embaixo....
Nada
devo à ninguém e nem ninguém me deve nada...Fiquei pensando no que afirmaste...
poetinha querido...acho que eu inverto o bendito: -eu acrescento pedaços dos
outros à mim...só me entrego inteira, íntegra...completa...você sabe
disso...acho que no amor...seja de que tipo for...só serve se for assim: dou-me
inteira e quero te receber inteiro...pedaços de nada eu quero... pois desejo um
amor sincero e não de um que se auto distribuiu ao longo da vida nos braços de
muitas que te fazem companhia...mesmo que digas...não significam nada...
Ainda
bem que em teu poema existe uma exceção e essa foi a salvação: doei a você o
meu SER... todinho e espero que sintas que o recebestes assim e o tenhas
curtido...
E
será que me doastes inteiro o teu SER e principalmente usaste de toda a tua
razão... ao tomares tal decisão? Entregaste-me de bandeja também o teu coração?
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