ABRIL/12013
Ao “tentar” eu diminuo a mim mesma
Eu retrocedo em tudo o que consegui
Por isso jamais me vem à cabeça
Aquilo que nem chegou à minha mesa
Faço o contrário... grito o oposto
O tentar fazer... o querer ficar
O tentar dizer... o querer amar
O fazer durar e se perpetuar
Pois não creio nesse verbo descartar
São outros verbos que eu vivo a conjugar
Com eles consigo ver o brilho em teu olhar
O sentido do ser que há em ti...benzinho
Enxergo um manhoso passarinho no ninho
Compreendo então o que te revelam as saudades
Pois elas com toda a cabível e verdadeira humildade
Pedem e imploram para nunca mais tentares
Nada em nós faz parte desse e de nenhum descarte
Que machuca e corrói esse amor obra-de-arte
Que é em nossa vida um visível estandarte
Portanto não procures jamais em outros lugares
Nem tentes nunca mais mudar de ares...
Pois o que procuras sempre esteve aqui... dentro de ti
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