segunda-feira, 23 de maio de 2011

ANALISANDO

Em,18.04.2011
Vida injusta, absurda, não deve ser levada a sério,
Tentando explicar um jargão, que é gostar sem ter razão.
Ceguei as figuras poéticas, e um amor infantil,
Com barcos e atracagens, são coisas muito patéticas.
Nesse mundo das palavras, havia um castelo e um rei,
Do seu harém eram tantas, de boba só a mim ele o fez.
Mas nessa terra do nunca, houve um sim sem ser pensado
Nem eu pensava em gritar, estava achando engraçado.
Outras foram seduzidas, depois abandonadas,
Tal como tu o foste, pela sereia encantada.
Incerto é o momento do fim, como quando fui deixada.
O da dor, chegou, vivi e por azar revivi!
Nenhuma palavra há, que possa me seduzir.
Tu és ouro e és prata, és grito, és sussurrar,
Coragem e covardia, carinho e afastamento.
TUDO INDIVISÍVEL!
Não consegues te conter, diante de algum prazer,
Assim fazes o que pretendes, sem pensar como vai ser.
Que tu repenses então:
Se queres, pois fiques,
Se gostas, que venhas,
Se não queres, então digas,
Excitou-se, que ótimo,
Se passou, isso é normal,
Se doeu, nem aconteceu!
Se embarcaste, nem deu pra perceber,
Se é rotina, estão mude-as,
Se é covardia, enfrente-a,
Se esfriou, que bom que não queimou!
Se era tudo, tu viste, não é NADA!
Se não foi nada, não há porque sofrer!
Saibas viver dentro do que escolheste!
Daquilo que bem conheces...
Não te aventures em mares, que ainda não descobriste,
Pode ser teu bem ou mal, tudo que é meu revoltou-se,
Pelo seu ato final, isso não é normal!
Terias que bem falar, pra dizer ou entender,
Que em mim não restaram mágoas, só um mero bem querer,
Teu telefone tem chave, ou não podes te mexer?
Nunca quis prejudicar, tudo o que tenhas aí,
E nem tampouco o que há aqui...
Pois estou de malas feitas, pronta para partir.
Pena que não assumas o que fazes e és capaz,
Mas isso é pra pouca gente, a maioria não faz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário